sexta-feira, 23 de abril de 2010

Ingratidão e falta de profissionalismo

Ano passado o Flamengo encontrava-se em uma posição intermediária no campeonato brasileiro, sem expectativa nenhuma de vaga para Libertadores e muito menos para o título. Eis que surge um "gringo" ídolo do fla, porém muitos nem lembravam mais dele, diziam que ele estava acabado para o futebol. Este gringo foi contratado de ma vontade de forma a quitar uma dívida que o clube tinha com ele (que profissionalismo hein?). Quando chegou ao clube ninguém da diretoria foi recebe-lo, se não fosse um grupo de torcedores, que sabiam do seu valor, não haveria nem camisa para ele vestir. Esse gringo é Djean Petkovic.
A entrada do Pet no time causou uma arrancada sensacional na equipe para as primeiras posições, faltas precisas, gols olímpicos e passes milimetricos do Pet fizeram a diferença e levaram o time as primeiras posições. Graças ao gringo que possui uma visãom de jogo e incrivel intimidade com a bola que nenhum outro jogador do flamengo, e de muitas outras equipes, não tem. Pet mostrou que a bola e que tem que correr, não o jogador, a técnica prevalece sobre os brucutus que muitos treinadores poem no meio de campo para distribuir botinadas, mas que erram passes de 1 metro.
Pet virou ídolo novamente, porém o cara não é de ficar calado, quando algo está errado, como salários atrasados, jogadores que não gostam de treinar, o sérvio não consegue ficar de boca calada, ele cumpre suas obrigações em campo e acha que os outros devem cumprir também. Essa postura corajosa do Pet, de criticar dirigentes e jogadores que se acham donos de clube e acima do bem e do mal, causou mal estar entre ele e a diretoria e até entre os jogadores ( o sérvio quis treinar em tempo integral enquanto os outros queriam sair para farra no carnaval). Agora ele está isolado no grupo, um grupo de fanfarrões que não aceitam o carater e a postura de Pet, Ronaldo Angelim e outros são profissionais, porém ao verem coisas erradas no clube se omitem, ao contrário de Pet que não aceita disso. Infelizmente essa é a realidade do futebol brasileiro, aonde o cara que faz a diferença em campo, por querer ser profissional acaba sendo eleito o vilão.
O que me deixa feliz é que a massa reconhece que Pet é ídolo e que os vilões são outros.

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